Estudo do Mestrando Rafael Dorighello Cadamuro et al. do Laboratório de Virologia Aplicada é premiado no Simpósio de Integração das Pós-Graduações do CCB (SIP)

14/12/2020 19:23

O Laboratório de Virologia Aplicada tem o prazer de divulgar que o atual mestrando do PPG em Biotecnologia e Biociências do CCB-UFSC – Rafael Dorighello Cadamuro – teve seu trabalho premiado no Simpósio de Integração das Pós-Graduações do CCB (SIP), na categoria “Apresentação Oral” . O estudo intitulou-se: “Contaminação de ambientes de água doce acima do Aquífero Guarani”.

“Esse estudo foi iniciado antes mesmo do Rafael fazer parte do LVA e foi lapidado após sua chegada no nosso grupo”, diz a coordenadora Profa. Dra. Gislaine Fongaro. Ela complementa que: “Esse estudo ganhou corpo por ser unido aos estudos conduzidos no Oeste de SC, pelo grupo de pesquisa coordenado pela Profa. Dra.Aline Viancelli (UnC-Concórdia)”.


O estudo na íntegra intitula-se: Vírus entéricos em habitats lênticos e lóticos de água doce das regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil na área do Aquífero Guarani e faz parte de um macroprojeto finalizado em fase de publicação: “Enteric viruses in lentic and lotic freshwater habitats from Brazil’s Midwest and South Regions in the Guarani Aquifer area”

Atualmente Rafael está realizando seu mestrado na busca de metabólitos fúngicos capazes de controlar vírus entéricos e outros vírus de interesse em  Saúde Única, sendo orientado pela Profa. Dra. Gislaine Fongaro (UFSC) e co-orientado pela Profa. Dra. Helen Treichel (UFFS).

 

Parabéns e sucesso em sua caminhada!

 

NOTÍCIA!

18/09/2020 16:30


Diagnóstico em larga escala de SARS-CoV-2

O teste de pool é uma alternativa importante para a triagem em grande escala de SARS-CoV-2.
Pesquisadores da UFSC  (Lab. de Virologia Aplicada-MIP-CCB-UFSC, Lab. de Protozoologia-MIP-CCB-UFSC e Lab. de Sorologia e Microbiologia Clínica-CCS) e da Empresa Biome-Hub – demonstraram que o pool de swabs de pacientes pode ser uma ferramenta muito sensível no diagnóstico viral  – número amostral: 19.535 pacientes assintomáticos ou pré-sintomáticos.

Veja o Estudo na Íntegra

Seleção_VAGAS PARA INICIAÇÃO CIENTÍFICA NO LVA

08/09/2020 13:48

Seleção Finalizada:
Aprovados e bolsas implementadas:
– Estêvão Brasiliense de Souza
– Isabela Dai Prá
__________________
Comunicamos que estamos selecionando dois discentes para vagas de Iniciação Científica, projetos a serem realizados no LVA-MIP-CCB-UFSC.

TOTAL DE VAGAS: 2

VAGA 1 – Projeto 1) Caracterização de bacteriofágico e vírus entéricos na segurança sanitária humana e animal

Coordenadora: Profa. Dra. Gislaine Fongaro

Interessados: enviar e-mail com o histórico acadêmico e o link do Lattes para gislaine.fongaro@ufsc.br

Período de envio: 08/09/2020 até 14/09/2020

VAGA 2 – Projeto 2) Avaliação da ação antiviral de espécies do gênero Baccharis

Coordenadora: Profa. Dra. Izabella Thais da Siva

Interessados: enviar e-mail com o histórico acadêmico e o link do Lattes para izabella.thais@ufsc.br

Período de envio: 08/09/2020 até 14/09/2020

 

 

Exclusive: Brazilian researchers on discovery of SARS-COV-II virus in November sewage

06/07/2020 16:00

A Brazilian research team found samples of the new coronavirus in the sewer system of the southern city of Florianopolis back in late November 2019, three months before the first COVID-19 case was officially recorded in the country on February 26.

https://news.cgtn.com/news/2020-07-05/Exclusive-Brazilian-researchers-on-discovery-of-COVID-19-in-November-RSNcP85glO/index.html

Read more: COVID-19 virus found in November sewage water samples in Brazil

The researchers from the Applied Virology Lab at the Federal University of Santa Catarina (UFSC) published their findings in a paper on June 26. CGTN’s correspondent in Brazil, Paulo Cabral, has spoken to two leading researchers on the team for more details about their discovery.

Screenshot of the study on medRxiv.

“We are sure of what we found in the November sample. It is the SARS-CoV-2 virus. We have no doubts about that,” Patricia Stoco, a geneticist at the lab, told CGTN.

“We are now effectively working on sequencing the whole genome of these samples, so we’ll be able to compare the sequencing of the virus found in our samples from late November with that of the virus now actually circulating and infecting people,” she said.

“Doing that we could maybe detect mutations that could possibly explain the increase in the number of cases now,” she added, stressing that comparing the full genetic sequencing is important to deepen understanding about the virus.

Gislaine Fongaro, a virologist at the university, explained how the research was conducted. She said the samples were collected from raw sewage in the pipes en route to the treatment plant.

“These samples were collected monthly between October 2019 and March 2020. So we take the samples to the laboratory and freeze them. That’s why we could go back over them now – they were frozen,” she said.

“Results came back negative for SARS-CoV-2 in the samples from October. And then negative again in the early November samples. But then results came back positive for the first time for a sample from November 27. And then all samples tested came back positive until March 2020,” she explained.

She said it’s possible that if they went further back, they could find more positive results for the novel coronavirus.

“It would be very important if we could review samples dating back to the beginning of the year [of 2019],” she said, adding that she hopes their research will encourage other teams who may have access to older samples to check them, and also encourage researchers to look into other older clinical samples taken from patients, which could also help tell the story of the virus.

“Because if we found this in the sewer, that’s because people were already carrying the virus. That means there were already people who were infected but were not diagnosed because we did not know about the virus back then,” she noted.

 

Rede VirAll Brasil: Conectando a Virologia Brasileira no âmbito “Saúde Única”

20/06/2020 22:39

O Laboratório de Virologia Aplicada (LVA) da UFSC vem desenvolvendo desde  2019 a primeira rede nacional de virologia do Brasil.
A Profa. Dra. Gislaine Fongaro explica que a equipe do LVA está trabalhando para a criação de uma rede que unifique estudos voltados à Virologia Brasileira para fins de ensino, pesquisa e extensão. Para isso um grupo de discussão foi implementado, contando com bolsistas de Extensão e de Pós-Graduação para levantamento dos dados para convidar e conectar pesquisadores de todas as regiões do Brasil que estejam disponíveis a colaborar com a criação e alimentação de uma plataforma virtual aqui chamada de VirAll-Brasil.
Esta rede está enquadrada na “Virologia Aplicada a Saúde Única (humana, animal e ambiental)”, onde “Vir” remete a ideia de vírus e “All”, do inglês, “todos” – promovendo ações entre comunidade e universidade.

A Rede estruturada, pretende ser adotada pela Sociedade Brasileira de Virologia, com intuito de ampliação e grande alcance para nossa Virologia!
Em breve teremos novos detalhes!!!!!

 

Pandemia amplia interesse brasileiro pelo Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC

27/05/2020 20:12

Testes virucidas e antivirais em diversos materiais e monitoramento ambiental de vírus (uma gama que vai de ostras até esgoto) fazem parte do cotidiano do Laboratório de Virologia Aplicada (LVA) do departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com a emergência provocada pela pandemia de Covid-19, a estrutura ganhou mais demandas de trabalho, tanto do setor público como do privado.

Pesquisadora e professora Gislaine Fongaro destaca que o LVA tem grande impacto na virologia brasileira e mundial, “sendo considerado referência na virologia ambiental, em estudos antivirais e virucidas”. Ela ressalta ainda que o interesse pela Virologia Ambiental aumentou nos últimos meses: “Com a pandemia, isto se tornou algo evidente. Surgiu a preocupação da rota ambiental dos vírus: se eles permanecem em roupas, nas superfícies, vão para a água, para o esgoto, aerossolizam de estações de tratamentos de esgoto? Quando falo em vírus, não falo só do corona, mas de vírus gerais, lembrando destas capacidades e características dos vírus com rota ambiental, que geram importante impacto à Saúde Única (animal, ambiental e humana)”.

O LVA trabalha com a parte de ciência aplicada, e é um dos mais importantes laboratórios do país com este nível de especialização. “Com esse boom todo, provavelmente se otimize a virologia aplicada. Há muitos laboratórios que trabalham a parte básica, buscando características e a história do vírus, mas não aplicando a ciência básica ao ambiente ou à saúde. Na virologia, você tem um conhecimento básico, que é super importante para dar o start nesta aplicação, e depois desse passo, deve-se fazer os testes para aplicabilidade. Neste momento, com o know-how do laboratório, foi possível dar aporte para as pessoas que perguntam: isso funciona para vírus? O vírus fica muito tempo no ambiente? E o esgoto sanitário?”, salienta a pesquisadora.

O Laboratório utiliza modelos virais, de acordo com métodos padronizados internacionalmente, para lidar com esse tipo de agentes infeccioso. Gislaine acrescenta que eles não foram pensados especificamente para o novo coronavírus, mas que englobam duas características básicas de vírus: envelopados e não-envelopados. No primeiro caso, os vírus envelopados têm uma camada lipídica extra, que ganha quando sai da célula onde foi replicado, e protege o material interno do vírus. “Com o álcool, por exemplo, se pode desestabilizar esta camada e eliminar a partícula viral infecciosa”. Em não-envelopados, apenas proteína pura protege o material genético do vírus, completa Gislaine: “O menos é mais. Os que não têm envelope são mais resistentes ao meio ambiente, à luz ultravioleta e aos tratamentos de água e esgoto do que os com camada extra”.

O LVA recebe amostras de tecido, tinta e outros materiais que recebem algum tipo de tratamento, e aplicam testes controlados com vírus. “Quando fazemos testes, utilizamos os modelos envelopado e não-envelopado. Se funcionou, é determinada a capacidade virucida de determinado agente, seja um ultravioleta, seja um detergente, um antisséptico, um tecido nanoparticulado. Essas são informações básicas. Nós adotamos as metodologias do exterior, as ISOs, que são para atividades virucidas em superfícies têxteis, quanto em superfícies plásticas e não porosas, bem como utilizando este tipo de padronização para testar antissépticos, detergentes”.

Uma das perguntas mais recorrentes, relata Gislaine, é se o LVA trabalha ou faz teste com o novo coronavírus. “A gente não faz o teste com o corona, até o momento. O trabalho para isolar e replicar o SARS-COV-2 necessitaria de um laboratório com nível de biossegurança 3 – a UFSC não dispõe dessa estrutura, sendo tal estrutura muito importante para esse momento e futuros estudos em várias áreas de atuação”.

Até hoje o LVA, fundado em 1993 pelas professoras Célia Regina Monte Barardi, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB) e Cláudia de Oliveira Simões, do Departamento de Ciências Farmacêuticas (CIF) do Centro de Ciências da Saúde (CCS), levaram à triagem de mais de 1.500 extratos e frações de origem natural, sendo que mais de 1.000 substâncias sintéticas já foram analisadas, gerando pedidos de proteção intelectual ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) na área de antivirais e antitumorais. Mais de 350 artigos científicos foram gerados na área de virologia básica e ambiental. Atualmente atuam no LVA, além de Gislaine, as professoras Izabella Thaís da Silva e Ariadne Cristiane da Cruz.

Coronavírus no esgoto

Além dos tecidos inteligentes que incorporam materiais inteligentes-ativos, de superfícies plásticas também tratadas e paredes com pinturas que já tem capacidade antifúngica e seus desenvolvedores gostariam de testar as propriedades contra vírus, por conta do SARS-Cov-2, o Laboratório de Virologia Aplicada recebeu demandas para análise de esgoto sanitário, informa a professora: “(O laboratório) Já fazia isso há muitos anos. É uma forma interessante e inteligente de ver também que tipo de vírus está circulando: alguns vírus são excretados nas fezes, o corona é um deles. Vai ser importante, estamos no começo deste trabalho de fazer coletas de esgoto sanitário, não só de Florianópolis, mas tentando atender outras cidades, inclusive estudando esgoto hospitalar”.

Pretende-se partir para o estudo molecular e poder olhar para a pandemia através do esgoto, pois realizando o sequenciamento genético (trabalho de uma ampla parceria), é possível saber quais cepas do vírus estão sendo propagadas e excretadas por contaminados. Conforme Gislaine, “é importante saber, porque o esgoto é uma representatividade da população. Se a gente não faz teste em pessoa por pessoa, que  é o que deveria ser feito, mas olhamos para o esgoto e temos a amostra do todo”.

O LVA conta com a ajuda das estações de tratamento para a coleta e para ampliar o conhecimento regional sobre o SARS-CoV-2. “Não interessa só saber a eficiência para o tratamento do esgoto, queremos, falando em corona, coletar o esgoto bruto para saber o que está circulando na população. Vai ser uma resposta importante. Temos esgoto desde novembro de 2019, é um trabalho de rotina, analisar esgoto e água. Vamos conseguir fazer a rastreabilidade para saber se o vírus estava por aqui antes do primeiro caso confirmado”, comenta a pesquisadora.

O foco de um projeto que envolve o LVA com o cenário de pandemia é o desenvolvimento do biomonitoramento. Os testes para esgoto são baseados na parte molecular: “O esgoto é coletado com devida parlamentação e  proteção, transportado em frasco estéril até o LVA. Fazemos uma concentração dos vírus que estão ali. Pode ter corona, como outros. Ao terminar esta etapa, fazemos a extração do material genético. Depois, a gente só trabalha com o material genético viral. Faz a reação de RT-PCR (da sigla em inglês: transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase – o RNA do vírus é transformado em DNA para poder investigar a presença do genoma viral), uma comprovação do que o vírus estava ali, podendo-se ainda estudar qual o tipo ele é”. O teste molecular é rápido: se a amostra chega na parte da manhã, à tarde é possível informar a presença do vírus. Já o sequenciamento genético do vírus demanda mais tempo.

Para dar maior corpo ao trabalho com o esgoto, depende-se dos recursos dos projetos que foram enviados de pesquisadoras do LVA em parceria com outros colegas da UFSC, bem como com de outras instituições (nacionais e internacionais). “Algumas coisas a gente consegue com os recursos que têm. Outras, como o sequenciamento, não”, diz Gislaine. “O projeto é uma parceria, muitas mãos unida. Vai ser um trabalho interdepartamental e intercentro, com equipes do CCB, CCS e CTC, o pessoal da Engenharia Sanitária e Ambiental está nos apoiando muito”.

Retribuição à sociedade

Outra emergência provocada pela pandemia, destaca a pesquisadora, se relaciona aos frigoríficos. “Santa Catarina é um dos maiores produtores de carne no Brasil. Somos referência mundial em produção. O pessoal dos frigoríficos quer saber como fazer o controle dos trabalhadores e dos ambientes. Estamos propondo avaliar o esgoto sanitário, para saber o que circula, bem como alavancar a possibilidade de testagens no pessoal que trabalha nestes locais. “Gostaríamos de dar este retorno para a sociedade, que mexe com saúde e economia, com a vida de muitas pessoas. No Oeste de Santa Catarina, temos muitas cidade em que 70% da população está diretamente envolvida com setor frigorífico, as empresas estão demonstrando essa preocupação. A demanda por alimento não vai parar por causa da pandemia”.

A compensação à sociedade é destacada pela professora, que salienta a “responsabilidade com demandas da sociedade, bem como a necessidade de investimentos em recursos humanos formados na área, de quem saiba trabalhar com biotecnologia, com biologia molecular, cultura celular, sendo que esses recursos em sua grande maioria são formados aqui, por nós, em Universidade Pública. O ensino e a formação dependem diretamente da qualidade de nossas pesquisas e projetos extensionistas”.

Caetano Machado/Jornalista da Agecom/UFSC

Fotos: Daiane Mayer/Estagiária de Fotografia da Agecom/UFSC

FONTE: https://noticias.ufsc.br/2020/05/pandemia-amplia-interesse-brasileiro-pelo-laboratorio-de-virologia-aplicada-da-ufsc/

UFSC alerta para falsas informações sobre laudos relativos ao Coronavírus

13/04/2020 19:58

Em razão de informações que têm sido divulgadas, atribuindo ao Laboratório de Virologia Aplicada, do Departamento de Microbiologia Imunologia e Parasitologia, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), da Universidade Federal de Santa Catarina, a emissão de laudos que atestam a eficiência de produtos no combate ao Coronavírus, a UFSC informa que:

1. O Laboratório não utiliza amostras de Coronavírus na realização de suas atividades, razão pela qual em nenhum momento divulgou qualquer resultado quanto a produtos/equipamentos que tenham comprovada eficácia para eliminar o Sars-Cov-2 ;

2. Em um dos casos, relativos a uma máscara com um “tecido tecnológico” que teria eficácia comprovada, o laudo que tem sido utilizado como atestado pela UFSC, é produto de grosseira falsificação, feita sob documento original, emitido pelo Laboratório de Virologia Aplicada a pedido de empresa, sem qualquer relação com o Coronavírus;

3. No outro caso, divulgado em veículo de circulação nacional, a afirmação de que “Gerador de ozônio elimina 99,9% de coronavírus em ambientes, avalia UFSC” não encontra respaldo em nenhum laudo, uma vez que, como dito no item 1, o Laboratório não utiliza o Coronavírus para os testes e, portanto, nunca emitiu qualquer documento técnico com tal afirmação.

Além do presente esclarecimento, a bem da saúde pública e da verdade dos fatos, a UFSC está encaminhando todos os documentos relativos aos dois casos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, a fim de que sejam realizadas rigorosas investigações e identificados os responsáveis pela difusão de notícias falsas, que utilizam indevidamente a competência e seriedade de nossas(os) pesquisadoras(es) e da Instituição.

Florianópolis. 13 de abril de 2020.

FONTE: https://noticias.ufsc.br/2020/04/ufsc-alerta-para-falsas-informacoes-sobre-laudos-relativos-ao-coronavirus/

Pesquisadores da UFSC informam sobre a realização de exames para COVID-19

06/04/2020 14:28

O grupo de pesquisadores da UFSC que, desde 20 de março, se articulou junto ao o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina (LACEN/SES/SC),  para atuar de maneira voluntária na realização de exames no diagnóstico da COVID-19, informa que, em razão da intermitência e demora no fornecimento de kits de diagnóstico ao LACEN até a semana passada, a atividade voluntária da UFSC foi comprometida pela impossibilidade de repasse dos referidos kits.

Depois de um período para adequar a infraestrutura necessária à recepção de amostras, a realização dos ensaios de extração de RNA (material genético do vírus) e de ensaios de diagnóstico pela técnica denominada “PCR em tempo real” ou “qPCR”, houve ainda um prazo de troca de informações técnicas quanto aos procedimentos requeridos ao diagnóstico.

Na primeira etapa foram entregues pelo LACEN à UFSC, no dia 26 de março, amostras e kits para diagnóstico. Os resultados foram devolvidos pela UFSC ao LACEN no dia seguinte. Nos últimos dias houve intenso trabalho pelas equipes da UFSC em otimizar a disponibilidade e uso de equipamentos para os referidos diagnósticos, assim como na busca por alternativas diagnósticas baseadas na mesma metodologia frente à carência de insumos e kits no Brasil.

A equipe alerta, contudo, que a realização dos testes está concentrada  no próprio LACEN, em virtude da elevada demanda de exames e da carência de quantitativo de kits necessários à realização dos testes  decorrente da baixa escala de produção ou oferta dos kits para atender a demanda emergencial, fato que já foi amplamente divulgado na mídia pelo Ministro da Saúde e pelo Secretário Estadual da Saúde do Estado de Santa Catarina.

A força-tarefa da UFSC se reuniu com a Direção do LACEN/SES/SC na noite desta sexta-feira  dia 03 de março e reafirmou sua posição de instituição voluntária para com o LACEN e para com o Estado de Santa Catarina no diagnóstico da COVID-19, estando plenamente mobilizada e pronta a realizar os exames tão logo seja regularizado o fluxo de recepção de kits de extração e diagnóstico para COVID-19 pelo LACEN e seja possível seu repasse à UFSC.

Fonte: UFSC

Participação de força-tarefa da UFSC na detecção de casos de COVID-19 em SC

24/03/2020 17:02

 

Quatro laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passaram a integrar, a partir desta terça-feira, 24 de março, a força-tarefa destinada a trabalhar na detecção de casos de infeção pelo Novo Coronavírus (Covid-19). Eles irão auxiliar o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina.

A força-tarefa da UFSC atuará sob a coordenação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, com o objetivo de contribuir na ampliação do número de amostras testadas para detectar os casos de Covid-19, aportando equipamentos e pessoal técnico.

Inicialmente farão parte da força-tarefa o Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS/CCS), o Laboratório de Virologia Aplicada (MIP/CCB) e o Laboratório de Protozoologia (MIP/CCB), podendo ser ampliado o número de laboratórios envolvidos de acordo com a necessidade de ampliação do número de testes a serem realizados.

Nesta fase inicial, os equipamentos de PCR em tempo real (qPCR) a serem utilizados no âmbito do CCB foram cedidos pelo Laboratório Multiusuário de Estudos em Biologia (Lameb), pelo Laboratório de Imunobiologia (Lidi/MIP), pelo Laboratório de Virologia Aplicada (MIP)  e pelo Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura (LIAA/BEG) do CCB.

Em nota publicada no site do Laboratório de Protozoologia, a equipe agradeceu a “imediata e voluntária disponibilização de equipamentos, de insumos e de oferta de mão de obra de inúmeros pesquisadores, professores, laboratórios e grupos de pesquisa de diferentes unidades da UFSC”.

Mais informações em: https://noticias.ufsc.br/2020/03/ufsc-participa-de-forca-tarefa-para-deteccao-da-covid-19/

Seja bem-vindo!

18/03/2019 10:37

O Laboratório de Virologia Aplicada (LVA) conta com a atuação das Professoras Gislaine Fongaro (Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia), Izabella Thaís da Silva (Departamento de Ciências Farmacêuticas) e Ariadne Cristiane Cabral da Cruz (Departamento de Odontologia) da Universidade Federal de Santa Catarina.

O LVA foi fundado em 1993 pelas Professoras Cláudia de Oliveira Simões do Departamento de Ciências Farmacêuticas (CIF) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e Célia Regina Monte Barardi do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia (MIP) do Centro de Ciências Biológicas (CCB).

Os estudos desenvolvidos no LVA levaram a triagem de mais de 1.500 extratos e frações de origem natural, sendo que mais de 1.000 substâncias sintéticas já foram analisadas, gerando inúmeros trabalhos em periódicos científicos e pedidos de proteção intelectual ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) na área de antivirais e antitumorais. Além disso, a investigação de vírus entéricos, de origem animal e humano, bem como bacteriófagos como ferramentas biotecnológicas já resultou em mais de 200 publicações em periódicos científicos e capítulos de livros.

Conheça um pouco mais do LVA no vídeo comemorativo do seus primeiros 20 anos de atuação. 

 

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